segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Fernando Pessoa..!!!Grande escritor

Escritor Famoso aposto que você já ouviu flar dele não é?




Mas você sabe da vida dele?




Não?




Então veja:




Em 13 de junho de 1888, no Largo de São Carlos, em Lisboa, nasce Fernando Antônio Nogueira Pessoa. Em 1893 com a morte de seu pai, com tuberculose, a família é obrigada a leiloar parte de seus bens.




Chevalier des Pas é seu primeiro heterônimo, criado um ano após a morte de seu pai. No ano seguinte ele escreve o seu primeiro poema, intitulado À Minha Querida Mamã. A mãe casa por procuração com o comandante João Miguel Rosa, cônsul de Portugal em Durban.




Em 1897 faz o curso primário na escola de freiras irlandesas da West Street. No mesmo instituto, faz a primeira comunhão. Dois anos depois ingressa na Durban High School, onde permanecerá durante três anos e será um dos primeiros alunos da turma. Cria o heterônimo Alexander Search.




Aprova com distinção no seu primeiro exame em 1901, quando escreve os primeiros poemas em inglês. A família retorna a Lisboa em junho de 1902. Em setembro, Pessoa volta sozinho para a África do Sul, one tenta escrever romances em inglês. Seu retorno definitivo para Lisboa ocorre em 1905, onde passa a viver com uma tia. Continua a escrever poemas em inglês. No anos seguinte matricula-se no Curso Superior de Letras. Com o retorno da mãe e o padrasto a Lisboa, Pessoa volta a morar com eles até 1907 quando os pais retornam mais uma vez para Durban. Pessoa fica morando com a avó que lhe deixa uma pequena herança ao falecer. Desiste do Curso de Letras e no ano seguinte começa a trabalhar como correspondente estrangeiro em escritórios comerciais.




Em 1912, Pessoa estréia como crítico literário, provocando polêmicas junto à intelectualidade portuguesa. E nos anos seguintes sua produção literária vai ser intensa. Escreve O Marinheiro (1913). Cria os heterônimos Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Alberto Caeiro. Escreve os poemas de O Guardador de Rebanhos e também O Livro do Desassossego (1914). Em março de 1915 sai o primeiro número de Orpheu.




Em 1920 conhece Ophélia Queiroz e sua mãe e seus irmãos voltam para Portugal. Em outubro, atravessa uma grande depressão, que o leva a pensar em internar-se numa casa de sáude. Rompe com Ophélia. No ano seguinte funda a editora Olisipo, onde publica poemas em inglês.




Sua mãe morre em 17 de março de 1925. Retoma seu relacionamento com Ophélia em 1929 até 1931 quando voltam a separar-se. Em 1934 publica mensagem e em 29 de novembro do ano seguinte é internado com o diagnóstico de cólica hepática. Morre no dia seguinte.




Quatro Personalidades Pessoanas




Fernando Pessoa não só criou seus heterônimos como estabeleceu para cada um deles, uma biografia própria. É através destas biografias que podemos verificar quão diferentes eles se apresentam.




Fernando Pessoa


(O Ortônimo)




"Há sem dúvida quem ame o infinito."




Fernando Antônio Nogueira Pessoa nasceu às 3 horas da tarde do dia 13 de junho de 1888, no 4º andar de um prédio do Largo de São Carlos em Lisboa. Faleceu no dia 30 de novembro de 1935 no hospital de São Luís em Lisboa, acometido de perturbações hepáticas.




O ortônimo escreveu Mensagem, em 1935, onde se revela nacionalista místico. Também escreveu. Quinto Império, onde transparece seu sonho sebastianista e monarquista. Escreveu ainda: Cancioneiro, onde se apresenta lírico e desencantado; Poemas Dramáticos; e 35 Sonnets, onde se revela ocultista, abúlico, amante do mistério.




Através da poética, revela-se dialético, ao exercer, ao exercer a intelectualização da sensação; paúlico, quando trabalha um simbolismo lúcido e consciente, um passo à frente do saudosismo; interseccionista, quando aperfeiçoa mais o simbolismo através da subjetividade excessiva, da síntese elevada ao máximo e através do exagero da atitude estática e da mescla de sensações; lúcido, e angustiado por ser lúcido; e Platônico: Cultivador do vago, do complexo e do sutil. Mais que os heterônimos, o ortônimo tem uma atitude perspicaz de ver as coisas.


Também tende para o gosto pelo que é maneirista, conceptista, pelo uso do paradoxo, daí apresentar-se tradicional e moderno ao mesmo tempo.




Segundo o Professor Linhares Filho, as duas principais características da sua modernidade seriam: a consciência do fazer artístico e a prevalência do apolíneo sobre o dionisíaco, no elaborar-se poético.




Sensacionista, o ortônimo nos mostra como sentir a paisagem, pois, para ele, todo objetivo é uma sensação nossa, toda arte é conversão da sensação em objeto, toda arte é conversão da sensação em sensação.




O próprio Pessoa apresenta cinco condições ou qualidades para entender os símbolos do ortônimo: a simpatia, a intuição, a inteligência, a compreensão e a graça. Depois conclui que:




"Todo estado de alma é uma paisagem.


Uma tristeza é um lago morto dentro de nós.


Assim, tendo nós, ao mesmo tempo, consciência do exterior


e do nosso espírito, e sendo nosso espírito uma paisagem,


temos ao mesmo tempo consciência de duas paisagens."




Como se vê, um espírito tão rico e até paradoxal como o de Pessoa não podia se resumir numa só personalidade. Daí o surgimento de muitos heterônimos, principalmente o de Ricardo Reis, Alberto Caeiro e Álvaro de Campos. (veja biografia destes heterônimos.)

Charge é demais..!!!Assista ao de hoje

Charges são divertidos..!!!!Concorda???
Esse é o de hoje amanhã tem mais!!!!

Assista outros no site:

www.charges.com.br

Dia do Nutricionista..!!!!

Hum! Salada de frutas. Tomate com pepino cortadinho!!! Bifinho com aroz e batatinha! Hum! Como é bom comer.
E comer bem. E quando o assunto é comer bem, ninguém melhor que o nutricionista pra nos dar aquela ajudinha.

A nutrição é uma ciência sabia?
É e ela existe pra melhorar a qualidade de vida da gente e fazer a gente viver mais e melhor. E é o profissional da nutrição que planeja programas de alimentação, cuida dos cardápios, da produção de alimentos em indústrias, restaurantes e acompanha muitos atletas auxiliando-os em suas dietas.

Nossa como eles fazem coisas legais!
Merecem um monte de HIP! HIP! HURRA!


Que tal tomar um suco de laranja bem gostoso cheio de vitamina C pra comemorar esse dia?

domingo, 30 de agosto de 2009

Carlos Drummond de Andrade......onde, quem, qual?!?!

Já ouviu falar né?
Agora acompanhe a história dele!!!

Drummond nasceu em Itabira, pequena cidade do estado de Minas Gerais em 31 de outubro de 1902. Seus pais se chamavam Carlos de Paula Andrade e Julieta Augusta Drummond de Andrade.





O pequeno garoto então ao descobrir o encanto pelas palavras começa realmente a usá-las. No seu primeio colégio, Grupo Escolar Coronel José Batista, seus textos começam a receber os elogios de professores.





Quando jovem, vai trabalhar como caixeiro na casa comercial Randolfo Martins da Costa e seu patrão oferecendo um corte de casimira foi tido como presente valioso para o rapaz que o usara nas reuniões que participava do Grêmio Dramático e Literário Artur Azevedo. E neste local recebe o convite para realizar conferências. Vejam só: um garoto de 13 anos ministrando palestras sobre literatura!





Aos 14 anos vai para um internato em Belo Horizonte. No colégio Arnaldo, da Congregação do Verbo Divino, não termina o segundo período escolar por motivos de doença que o obriga a voltar para Itabira. Para não perder o ano escolar começa a ter aulas particulares e aparecem muitas descobertas.





No ano seguinte, em 1918, já melhor de saúde, Drummond é matriculado num colégio interno - o Anchieta, da Companhia de Jesus, na cidade de Nova Friburgo, onde seu talento com a palavra fica cada vez mais evidente. Seu irmão Altivo, percebendo que o jovem precisa de incentivo, publica o poema em prosa "Onda" num jornal de Itabira, Maio. A vida no internato não é nada fácil para o jovem de 17 anos, que nesta idade se desentende com seu professor de português. A consequência desse incidente é a sua expulsão do colégio no ano de 1919, onde era conhecido de "general" por sua maestria. No ano de 1920, a família Drummond transfere-se para Belo Hoizonte e o jovem de 18 anos não precisa mais enfrentar aquela ordem que confisca tempo, que confisca vida. A ida para a capital mineira abre novas portas para o adolescente. Seus primeiros trabalhos começam a ser publicados no Diário de Minas, na seção "Sociais", e ele se aproxima de escritores e políticos mineiros na Livraria Alves e no Café Estrela.





Dois anos depois, recebe um prêmio de 50 mil-réis pelo conto "Joaquim do Telhado" e publica seus trabalhos na capital federal, no Rio de Janeiro. Apesar destas realizações na área literária, Drummond, no ano seguinte, 1923, decide matricular-se na Escola de Odontologia e Farmácia de Belo Horizonte. O poeta, porém, jamais irá esquecer a profissão de farmacêutico. Ainda estudante, em 1925, Carlos se casa com Dolores Dutra de Morais e, retorna a Itabira com a esposa e leciona geografia e português no Ginásio Sul-Americano. No ano seguinte, recebe convite para trabalhar no jornal Diário de Minas como redator e decide retornar a Belo Horizonte. Em 1928, seu poema "No meio do caminho" é publicado em São Paulo, na Revista Antropofagia e se transforma num escândalo literário. O ano de 1928 torna-se marcante para o poeta. Nasce sua filha Maria Julieta e o poeta vai trabalhar na Secretaria de Educação de Minas Gerais. Dessa data em diante, Drummond ocupa vários cargos ligados às áreas de Educação e de Cultura dos governos de Minas e federal, trabalha nos principais jornais de Minas e do Rio de Janeiro e vai publicando suas poesias. Em 1942, a Editora José Olympio edita Poesias e, durante 41 anos, até sua ida para a Editora Record em 1982, suas obras são publicadas com o selo da editora JO. A fama chega, e Drummond se torna um dos mais conhecidos autores brasileiros - seus textos são traduzidos e lidos em diferentes países, tanto que no metrô da cidade de Paris esteve exposto sua poesia "A vida é grande".





No dia 5 de agosto de 1987 morre sua filha Julieta; 12 dias depois, a 17 de agosto, falece o poeta. Drummond deixa crônicas, obras, contos, poesias e um exemplo de vida a ser seguido por todos nós, onde em palavras ficam os sentimentos pregados que o vento não leva e a vida sempre nos traz "...a cada instante de amor".











Carlos Drummond de Andrade."O Pensador" da praia de Copacabana., Rio de Janeiro, RJ






sábado, 29 de agosto de 2009

Cecília Meireles.....quem???!!!


Cecília Meireles




Filha de Carlos Alberto de Carvalho Meireles, funcionário do Banco do Brasil S.A., e de D. Matilde Benevides Meireles, professora municipal, nasceu a 7 de novembro de 1901, na Tijuca, Rio de Janeiro, Cecília Benevides de Carvalho Meireles foi a única sobrevivente dos quatros filhos do casal. O pai faleceu três meses antes do seu nascimento, e a mãe, quando Cecília ainda não tinha três anos. Criou-a, a partir de então, sua avó D. Jacinta Garcia Benevides. Escreveria mais tarde:


"Nasci aqui mesmo no Rio de Janeiro, três meses depois da morte de meu pai, e perdi minha mãe antes dos três anos. Essas e outras mortes ocorridas na família acarretaram muitos contratempos materiais, mas, ao mesmo tempo, me deram, desde pequenina, uma tal intimidade com a Morte que docemente aprendi essas relações entre o Efêmero e o Eterno.


(...) Em toda a vida, nunca me esforcei por ganhar nem me espantei por perder. A noção ou o sentimento da transitoriedade de tudo é o fundamento mesmo da minha personalidade


(...) Minha infância de menina sozinha deu-me duas coisas que parecem negativas, e foram sempre positivas para mim: silêncio e solidão. Essa foi sempre a área de minha vida. Área mágica, onde os caleidoscópios inventaram fabulosos mundos geométricos, onde os relógios revelaram o segredo do seu mecanismo, e as bonecas o jogo do seu olhar. Mais tarde foi nessa área que os livros se abriram, e deixaram sair suas realidades e seus sonhos, em combinação tão harmoniosa que até hoje não compreendo como se possa estabelecer uma separação entre esses dois tempos de vida, unidos como os fios de um pano."


Diplomando-se pela Escola Normal em 1917, passou a exercer o magistério primário em escolas oficiais do antigo Distrito Federal. De 1930 a 1934, manteve no Diário de Notícias uma página diária sobre problemas de educação. Nesse último ano, criou a primeira biblioteca infantil do Rio de Janeiro, ao dirigir o Centro Infantil, que funcionou durante quatro anos. De 1936 a 1938, lecionou Literatura Luso-Brasileira e Técnica e Crítica Literária, na Universidade do Distrito Federal (hoje UFRJ). Realizou numerosas viagens aos Estados Unidos, à Europa, à Ásia e à África, fazendo conferências, em diferentes países, sobre Literatura, Educação e Folclore, em cujos estudos se especializou. Em Deli, o Presidente da República da Índia conferiu-lhe o diploma de doutor honoris causa da Universidade. Colaborou ainda, ativamente, no jornal A Manhã e na revista Observador Econômico.


Aposentou-se em 1951 como diretora de escola, porém continuou a trabalhar, como produtora e redatora de programas culturais, na Rádio Ministério da Educação.


A concessão do Prêmio de Poesia Olavo Bilac, pela Academia Brasileira de Letras, ao seu livro Viagem, em 1939, resultou de animados debates, que tornaram manifesta a alta qualidade de sua poesia.


Casada em 1921 com o pintor português Correia Dias, teve três filhas: Maria Elvira, Maria Matilde e Maria Fernanda, esta última artista teatral consagrada. Enviuvando-se, casou-se em 1940 com o professor Heitor Grilo. Deixou cinco netos. Faleceu no Rio de Janeiro a 9 de novembro de 1964, sendo-lhe prestadas grandes homenagens públicas. O Governo do então Estado da Guanabara denominou Sala Cecília Meireles o grande salão de concertos e conferências do Largo da Lapa. Há uma rua com o seu nome, na cidade portuguesa de Benfica.


Bibliografia:


Tendo feito aos 9 anos a primeira poesia, estreou em 1919 com o livro de poemas Espectros, escrito aos 16 e recebido com louvor por João Ribeiro.

Publicou a seguir:


Criança, meu amor, 1923

Nunca mais..., 1923

Poema dos Poemas, 1923

Baladas para El-Rei, 1925

O Espírito Vitorioso, 1935

Viagem, 1939

Vaga Música, 1942

Poetas Novos de Portugal, 1944

Mar Absoluto, 1945

Rute e Alberto, 1945

Rui -- Pequena História de uma Grande Vida, 1948

Retrato Natural, 1949

Problemas de Literatura Infantil, 1950

Amor em Leonoreta, 1952

12 Noturnos de Holanda e o Aeronauta, 1952

Romanceiro da Inconfidência, 1953

Poemas Escritos na Índia, 1953

Batuque, 1953

Pequeno Oratório de Santa Clara, 1955

Pistóia, Cemitério Militar Brasileiro, 1955

Panorama Folclórico de Açores, 1955

Canções, 1956

Giroflê, Giroflá, 1956

Romance de Santa Cecília, 1957

A Bíblia na Literatura Brasileira, 1957

A Rosa, 1957

Obra Poética,1958

Metal Rosicler, 1960

Antologia Poética, 1963

Solombra, 1963

Ou Isto ou Aquilo, 1964

Escolha o Seu Sonho, 1964

Livros póstumos:Crônica Trovada da Cidade de San Sebastian do Rio de Janeiro, 1965

O Menino Atrasado, 1966

Poésie (versão francesa), 1967


Traduziu peças teatrais, livros de poesia e prosa, e deixou numerosos textos inéditos, como trabalhadora intelectual incansável que foi durante toda a vida. Sua poesia, traduzida para o espanhol, francês, italiano, inglês, alemão, húngaro, hindu e urdu, e musicada por Alceu Bocchino, Luis Cosme, Letícia Figueiredo, Ênio Freitas, Camargo Guarnieri, Francisco Mingnone, Lamartine Babo, Bacharat, Norman Frazer, Ernest Widma e Fagner, foi assim julgada pelo crítico Paulo Rónai: "Considero o lirismo de Cecília Meireles o mais elevado da moderna poesia de língua portuguesa. Nenhum outro poeta iguala o seu desprendimento, a sua fluidez, o seu poder transfigurador, a sua simplicidade e seu preciosismo, porque Cecília, só ela, se acerca da nossa poesia primitiva e do nosso lirismo espontâneo... A poesia de Cecília Meireles é uma das mais puras, belas e válidas manifestações da literatura contemporânea."

Dia Nacional do Combate ao fumo...!!!!









Fumo é ruim fumo é péssimo!!!








Fumaça Tabagística Ambiental






Os dois componentes principais da poluição tabagística ambiental (PTA) são a fumaça inalada pelo fumante, chamada de corrente primária, e a fumaça que sai da ponta do cigarro, a corrente secundária. Esta última é o principal componente da PTA, formada em 96% do tempo total da queima dos derivados do tabaco.
Algumas substâncias, como nicotina, monóxido de carbono, amônia, benzeno, nitrosaminas e outros carcinógenos podem ser encontrados em quantidades mais elevadas na corrente secundária. Isto porque não são filtrados e também devido ao fato de que os cigarros queimam em baixa temperatura, tornando a combustão das substâncias incompleta.
Análise feita pelo INCA, em 1996, com cinco marcas de cigarros comercializados no Brasil, verificou-se níveis duas vezes maiores de alcatrão, 4,5 vezes maiores de nicotina e 3,7 vezes maiores de monóxido de carbono na fumaça que sai da ponta do cigarro em relação à fumaça exalada pelo fumante.
Os níveis de amônia na corrente secundária chegaram a ser 791 vezes superiores que na corrente primária. A amônia alcaliniza a fumaça do cigarro, contribuindo para a maior absorção de nicotina pelos fumantes, e aumentando a dependência da droga. Este também é o principal componente irritante da fumaça do tabaco.









sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Grande Paulo Coelho....!!!!







Veja a história desse grande escritor:



Nascido numa família de classe média católica, aos sete anos Paulo Coelho ingressa em um colégio jesuíta da então capital do Brasil.
Desde muito novo, gostava de escrever e mantinha um diário. No colégio, participava de concursos de poesia e cursos de teatro. No entanto, seu pai queria que ele fosse engenheiro, e sua mãe desestimulava Paulo a seguir a carreira de escritor. As brigas com os pais eram constantes e Paulo teve muitas crises de depressão e raiva na adolescência, tendo sido internado três vezes em uma clínica de repouso, onde foi tratado por psicólogos.
Na década de 1960 entra para o mundo do teatro, como diretor e ator, criando peças voltadas ao teatro experimental e de vanguarda, mas obtendo pouca expressividade. No início da década seguinte, em 1970, Paulo entra de cabeça no movimento hippie, ao mesmo tempo em que conhece o mundo das drogas e do ocultismo, incluíndo o chamado Caminho da Mão Esquerda que inclui o satanismo. Profissionalmente, além de diretor e ator teatral, exerce também a função de jornalista em publicações ditas alternativas com as revistas "A Pomba" e "2001", quando em 1972 conhece Raul Seixas, então executivo da gravadora CBS. Os dois se tornam parceiros em diversas músicas que exerceriam influência no rock brasileiro (consta na biografia de Paulo Coelho, "O Mago", do escritor Fernando Morais, que Raul Seixas, para incentivar o amigo a compor, colocou-o como parceiro em sua participação na trilha sonora da novela O Rebu da Rede Globo, sem que Paulo escrevesse uma única linha). Nessa época, Paulo Coelho envolve-se com Marcelo Motta e torna-se um seguidor de Aleister Crowley e da chamada "Sociedade Alternativa", a qual apresenta a Raul e que lhe renderia problemas com o governo militar. Compõe também para diversos intérpretes, tais como Elis Regina, Rita Lee e Rosana Fiengo.
Seu fascínio pela busca espiritual, que data da época em que, como hippie, viajava pelo mundo, resultou numa série de experiências em sociedades secretas, religiões orientais, etc.
A edição do seu primeiro livro foi em 1982, Arquivos do Inferno, que não teve repercussão desejada. Lançou o seu segundo livro O Manual Prático do Vampirismo em 1985, que logo mandou recolher considerando o trabalho de má qualidade. Conforme suas próprias palavras, confessa: “O mito é interessante, o livro é péssimo”.
Em 1986, Paulo Coelho fez a viagem de peregrinação pelo Caminho de Santiago. Percorreu quase 700 quilômetros a pé do sul da França até a cidade de Santiago de Compostela na Galiza, experiência que relata em detalhes no livro O Diário de um Mago, editado em 1987. No ano seguinte, publicou O Alquimista, que - apesar de sua lenta vendagem inicial, o que provocou a desistência do seu primeiro editor - se transformaria no livro brasileiro mais vendido em todos os tempos; O Alquimista é um dos mais importantes fenômenos literários do século XX. Chegou ao primeiro lugar da lista dos mais vendidos em 18 países e vendeu, até o momento, 41 milhões de exemplares.
Nos anos subseqüentes foram lançados os seguintes livros : Brida [1] (1990), As Valkírias [1] (1992), Na Margem do Rio Piedra Eu Sentei e Chorei [1] (1994), Maktub [1] (1994), O Monte Cinco [1] (1996), Manual do Guerreiro da Luz [1] (1997), Veronika Decide Morrer [1] (1998), O Demônio e a Srtª Prym [1] (2000), Histórias para Pais, Filhos e Netos (2001), Onze Minutos [1] (2003), O Gênio e as Rosas (2004), O Zahir [1] (2005) e A Bruxa de Portobello (2006) [1] (2005) e O vencedor está só (2008)
Como escritor, apesar das críticas, ocupa as primeiras posições no ranking dos livros mais vendidos no mundo. Vendeu, até hoje, um total de 100 milhões de livros[2], em mais de 150 países[3], tendo suas obras traduzidas para 66 idiomas[4] e sendo o autor mais vendido em língua portuguesa de todos os tempos[5], ultrapassando até mesmo Jorge Amado, cujas vendas somam 54 milhões de livros[5].
Sua obra O Zahir foi lançada primeiramente no Irã, para que lá pudesse ser registrada como obra local e que fossem processados aqueles que fizessem cópias ilegais do livro em língua persa[carece de fontes?]. Para escrever O Zahir, Paulo Coelho instalou-se por uma temporada no Casaquistão, país onde a obra se desenvolve.
No fim de 2006 o autor lançou A Bruxa de Portobello, que figura na lista dos mais vendidos no Brasil desde então. A história é construída apenas por depoimentos das personagens fictícias a respeito da protagonista da história, respeitando a parcialidade de cada uma.
Paulo Coelho escreve seus livros em um apartamento na Avenida Atlântica, no Rio de Janeiro, e possui uma casa para retiro na França, na região dos Pireneus.
Em 2007, Paulo Coelho fez uma partipação na novela Eterna Magia, representando Mago Simon, representação humana do grande Dagda, deus supremo da mitologia celta.
Em 2008, lançou o livro O vencedor está só, que fala sobre uma séria de assassinatos no Festival de Cinema de Cannes, nesse livro, Paulo faz uma forte critica social sobre como a elite se comporta e como somos manipulados por suas ações, esse é o primeiro livro em que Paulo sai do mundo da magia e da religiosidade e entra no mundo do suspense policial, o tema não agradou boa parte dos fãs, mas isso não fez com que o livro também não fosse um sucesso.
Em 2009, é lançado no Brasil, o filme Veronika Decides to Die, o primeiro filme baseado numa obra de Paulo Coelho, o filme recebeu fortes críticas negativas, afirmando que o roteiro se distância demais do livro. Vale lembrar que Paulo Coelho nada teve haver com a adaptação do livro para filme. Existe um projeto para transformar em filme o Best-Seller O Alquimista.





O diário de um mago

O diário de um mago é um livro escrito pelo brasileiro Paulo Coelho, traduzido para 21 idiomas.
O livro conta a história da jornada de três meses que Paulo Coelho peregrinou pelos quase setecentos quilômetros que separam o sul da França, onde teve o início da caminhada, da cidade de Santiago de Compostela, na Galiza.
A obra relata a saga de Paulo Coelho que busca pelos mistérios sagrados da magia, seu encontro com um mago italiano, Petrus, que é seu guia, as experiências místicas conhecidas como As Práticas de Ram (Regnus Agnus Mundi) e a passagem por um dos três caminhos sagrados da antigüidade: O Caminho de Santiago de Compostela. Nessa obra, Paulo Coelho retrata com muita perfeição todas suas experiências pelo caminho.



Dia da Avicultura...!!!!Dia do Bancário...!!!!

A avicultura é a criação de aves para produção de alimentos, notadamente a carne e ovos.
Dentre as espécies criadas na avicultura destaca-se o frango. Em muito menor escala, também são criadas aves como patos, gansos, codornas, marrecos e até avestruzes.





Bancário




quinta-feira, 27 de agosto de 2009

DIA NACIONAL DO PSICÓLOGO!!!!!




No dia 27 de agosto é comemorado no Brasil o Dia do Psicólogo. Nesta mesma data, no ano de 1964, a psicologia estuda a alma humana.
A psicologia busca não uma definição do homem enquanto ser coletivo, mas sim do homem indivíduo, de suas angústias, suas inquietações.
O conceito de psicologia só veio surgir no século XIX. Diversas escolas da psicologia foram se desenvolvendo: behaviorismo, psicanálise, Gestalt, desenvolvimentista, humanismo. Cada uma dessas escolas tem uma perspectiva diferente de estudo da psicologia.



Dia do Corretor de Imóveis...!!!!



No dia 27 de agosto é comemorado o dia do Corretor de Imóveis.A profissão surgiu no século XX, quando o desenvolvimento das cidades fez com que a comercialização de imóveis, por intermédio dos anúncios em jornal, se tornasse constante, passando a existir como forma de vida, como profissão.O Corretor de Imóveis nessa época era conhecido como agente imobiliário.O nascimento da categoria ocorreu na década de 30, durante o governo de Getúlio Vargas, quando foram criadas as primeiras leis trabalhistas.Nos anos 40 os Corretores de Imóveis faziam parte de uma categoria organizada e reconhecida por toda a sociedade.Os anos 80 foram marcados pela solidificação e organização da profissão do Corretor de Imóveis em todo o Brasil.


Cartão vermelho...?!?!



Lá se vão quase 26 anos desde que o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) virou atração pela primeira vez no Congresso, ao estrear seu estilo performático na tribuna da Câmara. A pretexto de questionar um decreto-lei salarial do governo de José Sarney, o então deputado Suplicy subiu à tribuna levando dois caminhões de brinquedo, um deles carregado de tomates. Desajeitado, atrapalhou-se com a “carga” em meio ao debate com o então ministro Delfim Netto e derrubou um dos caminhões, espalhando tomates pelo plenário. Naquela época foram só risos. Mas a performance do cartão vermelho para o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), acabou desagradando correligionários, aliados e adversários do senado peemedebista.
“O que ele fez agora foi a reedição dos tomates do Delfim com atraso duplo: no tempo e no senso de oportunidade”, definiu o líder do DEM no Senado, José Agripino (RN), para quem a vontade de Suplicy de “aparecer” é maior do que seu desejo de preservar a instituição. Embora considere que o episódio seja “típico” do parlamentar petista, o líder confessou surpresa com a atitude dele.
A bancada petista também foi surpreendida. Suplicy avisou aos companheiros e ao líder Aloizio Mercadante (SP) que faria um discurso pedindo a renúncia de Sarney, mas não contou a ninguém sobre o gesto teatral de empunhar um cartão vermelho para o presidente da Casa. Os colegas não gostaram, mas evitaram comentar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.





O que é isso Eduardo Suplicy????

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Semana Nacional do Excepcional!!!!

Semana Nacional do Excepcional!!!!

Há 41 anos o Movimento das APAEs vem celebrando anualmente, de 21 a 28 de agosto, a Semana Nacional do Excepcional.
As Federações das APAEs em seus diferentes níveis: nacional, estadual e as Escolas Especiais das APAEs realizam essa importante celebração junto à comunidade, oportunizando também voz e espaço aos nossos alunos e auto-defensores,
profissionais, pais e amigos da causa, um esforço nacional para sensibilizar e conscientizar a sociedade e os órgãos públicos e privados sobre os direitos fundamentais de cidadania das pessoas com deficiência.
Veja um vídeo do Eduardo Barbosa-presidente da Fenapaes-falando sobre essa semana:


DIA DO SOLDADO!!!!!(Ontem)

Ontem foi um dia muito especial foi o dia do soldado!!!


Marcha soldado

Cabeça de papel

Se não marchar direito

Vai preso pro quartel

O quartel pegou fogo

Francisco deu sinal

Acode, acode, acode

A bandeira nacional


Se você cantou essa música é porque conhece pelo menos um Soldado, o da Cabeça de Papel, mas não é para esse soldado que você tem que dar os parabéns pelo dia de hoje não.
Você sabia que o dia do Soldado foi criado em homenagem ao patrono do exército brasileiro, Luís Alves de Lima?É para ele o parabéns, pra ele e para todos os Soldados do Brasil!

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Dia do feirante...!!!!

O tio me dá um pastel aí!!!!
Não, pera aí que eu vou contar aqui a sua história ta bom depois eu pego o pastel

Então.....hoje é dia do feirante
E para homenagear eles eu fiz esse pequeno teatrinho
Aliás feirante fica aonde???


Na feira é lógico!!!!


Olha só a história das feiras:


História das feiras

Uma barraca de Feira Livre em Poá - SP - Brasil, onde são comercializados alimentos.
A história da humanidade está repleta de referências a feiras. Não se sabe ao certo onde e quando apareceu a primeira feira, no entanto há dados que nos permitem afirmar que em 500 a.C. já havia feiras no Médio Oriente, nomeadamente em Tiro.
As primeiras referências a feiras aparecem misturas com referências ao comércio, às festividades religiosas e aos dias santos. As feiras sempre revelaram um carácter comercial desde o início. Mercadores de terras distantes juntavam-se, trazendo os seus produtos autóctones para troca por outros. É também evidente que a religião andou de mãos dadas com o comércio. A palavra latina feria, que significa dia santo, feriado, é a palavra que deu origem à portuguesa feira, à espanhola feria ou à inglesa fair.
Após a decadência do Império Romano, as feiras medievais representaram o momento no qual ressurge o comércio na Europa, no final do século XI. A Europa saía do feudalismo, no qual as pessoas viviam em territórios limitados, no qual produziam tudo o que precisavam, sendo que quando algo faltava, conseguiam-no através de trocas.
No entanto, as Cruzadas reabriram o caminho pelo mar Mediterrâneo e possibilitaram aos europeus um maior contacto com o Oriente, de onde traziam mercadorias raras e exóticas (cravo, canela, pimenta, seda, porcelana), muito cobiçadas no Velho Continente. Neste momento, podemos falar no renascimento comercial, uma vez que essas mercadorias eram trazidas e fizeram com que o dinheiro, até então entesourado, retornasse a circulação.
Estes produtos começaram a ser vendidos nas feiras que surgiam nas cidades que renasciam. Como essas novas cidades foram chamadas burgos, em virtudes de seus muros fortificados, os habitantes das cidades tornaram-se os burgueses, termo que posteriormente se aplicou somente aos comerciantes enriquecidos com sua prática.
Durante a realização das feiras medievais interrompiam-se guerras, a paz era garantida para que os vendedores, dispostos lado-a-lado, pudessem trabalhar com segurança. Da mesma maneira, guardas vigiavam todo o perímetro de modo a evitar que algum desordeiro pudesse causar incómodos àqueles que por ali passavam e desejavam efectuar suas compras. Os mercadores medievais realizavam as transições comerciais e intermediavam trocas numa actividade eminentemente itinerante.
Enquanto dezenas de saltimbancos, fazendo malabarismos, procuravam divertir o povo que se movia de barraca em barraca, prosseguindo nas compras.
As feiras medievais foram instaladas em locais estratégicos, como o cruzamento de rotas comerciais, e algumas chegaram a ter abrangência internacional.
O renascimento do comércio tornou necessário o uso do dinheiro, prática que havia desaparecido quase que totalmente nos séculos anteriores. Nas feiras, como havia pessoas que vinham de vários lugares, havia uma grande variedade de moedas em circulação, o que desenvolveu os bancos e o câmbio.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Mauricio de Souza...!!!!!!

Os quadrinhos de Mauricio de Sousa têm fama internacional, tendo sido adaptados para o cinema, para a televisão e para os vídeo-games, além de terem sido licenciados para comércio em uma série de produtos com a marca das personagens. Há inclusive o parque temático da Turma da Mônica, o Parque da Mônica, localizado em São Paulo. Já existiu também o Parque da Mônica de Curitiba, aberto em 1998 e fechado em 2000 e o do Rio de Janeiro, fechado no início de 2005.
De 1970 — quando foi lançada a revista Mônica, com tiragem de 200 mil exemplares[3] — a 1986, as revistas de Mauricio foram publicadas na editora Abril, porém a partir de janeiro de 1987 foram publicadas pela editora Globo, em conjunto com os estúdios Mauricio de Sousa. Após vinte anos de editora Globo, todos os títulos da Turma da Mônica passaram, a partir de janeiro de 2007, para a multinacional Panini[4], que detinha, na data, os direitos das publicações dos super-heróis da Marvel e DC Comics.
Alguns de seus filhos que viraram personagens passaram a trabalhar com Mauricio:
Mônica: Responsável pela divisão comercial de alimentos e produtos licenciados.
Magali: Colabora como roteirista.
Marina: Ajuda na criação de novas histórias.
Em 2007 Maurício de Sousa foi homenageado pela escola de samba Unidos do Peruche com o enredo "Com Mauricio de Sousa a Unidos do Peruche abre alas, abre livros, abre mentes e faz sonhar".






Realmente os seus personagens são demais!!!!!

E de onde ele vem?
Filho de Antônio Maurício de Sousa (poeta e barbeiro) e de Petronilha Araújo de Sousa (poetisa). Mauricio de Sousa começou a desenhar cartazes e ilustrações para rádios e jornais de Mogi das Cruzes, onde viveu.[1] Procurou emprego em São Paulo, como desenhista, mas só conseguiu uma vaga de repórter policial na Folha da Manhã. Passou cinco anos escrevendo esse tipo de reportagem, que ilustrava com desenhos bem aceitos pelos leitores[1].
Maurício de Sousa começou a desenhar histórias em quadrinhos em 18 de julho[2] de 1959, quando uma história do Bidu, sua primeira personagem foi aprovada pelo jornal. As tiras em quadrinhos com um cãozinho Bidu e seu dono, Franjinha, deram origem aos primeiros personagens conhecidos da era Mônica.
Atualmente Bidu, que é o animal de estimação de Franjinha, participa tanto com seu dono como em historinhas em que é o astro principal, dialogando com outros cães e até com pedras(!). Bidu é o símbolo da empresa de Maurício, a Maurício de Sousa Produções. Na revistas Lostinho-Perdidinhos nos Quadrinhos e no primeiro número da revista Saiba Mais, no entanto, é revelado que a primeira criação do Mauricio foi um personagem super-herói chamado "Capitão Picolé".
Em 1963, Mauricio de Sousa cria junto com a jornalista Lenita Miranda de Figueiredo, Tia Lenita, a Folhinha de S. Paulo. Sua personagem Mônica foi criada neste ano. Em 1987, passou a ilustrar o recém-criado suplemento infantil d'O Estado de S. Paulo, o Estadinho, que até hoje publica tiras da Turma da Mônica.
Mauricio montou uma grande equipe de desenhistas e roteiristas e depois de algum tempo passou a desenhar somente as histórias de Horácio, o dinossauro.

Palestrando durante o 1º Congresso de História em Quadrinhos-1974 em Avaré
Pai de dez filhos, além de criar personagens baseados em seus amigos de infância, Mauricio sempre criou personagens baseados em seus filhos, tais como: Mônica, Magali, Marina, Maria Cebolinha, Nimbus, Do Contra, Vanda, Valéria e Dr. Spada.



Confira alguns quadrinhos do Maurício:




Personagens inesquecíveis!!!!


Amigos inseparáveis!!!!


Eles são demais!!!!






Os animaizinhos também participam!!!








PARABÉNS PELO SEU TRABALHO MAURÍCIO!!!!

Brasil é campeão..!!!!




Brasil vence Grand Prix e mantém hegemonia no vôlei



Com uma campanha sem nenhum tropeço, a seleção brasileira feminina de vôlei garantiu neste domingo o oitavo título do Grand Prix, competição que no cenário internacional só fica atrás dos Jogos Olímpicos e do Campeonato Mundial. A vitória na última partida em Tóquio contra o Japão, por 3 sets a 1 (25/21, 25/27, 25/19 e 25/19), serviu apenas para ratificar uma conquista que já estava praticamente assegurada (o Brasil só perderia a taça caso fosse superado pelo adversário por muitos pontos de diferença).



A equipe do técnico José Roberto Guimarães termina o torneio com 100% de aproveitamento (14 vitórias em 14 confrontos). Na fase final, além das donas da casa, a seleção superou China, Rússia, Holanda e Alemanha na capital japonesa. As russas ficaram com a medalha de prata e as alemãs com o bronze.







O Brasil jogou o Grand Prix com boa parte da base do time que faturou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim no ano passado. As ausências mais sentidas foram a da ponta Paula Pequeno, eleita a melhor jogadora da Olimpíada, que se recupera de lesão, e a da levantadora Fofão, que se aposentou da seleção em 2008.
A CAMPANHA DO BRASIL
Fabiana, Thaísa, Sheilla, Mari, Sassá e a líbero Fabi foram mantidas entre as titulares durante a maior parte do campeonato. Entre as novatas, duas atletas se destacaram: a levantadora Dani Lins, que ganhou entrosamento com as atacantes durante a competição, e a ponta Natália, de apenas 20 anos, dona do ataque mais potente da seleção.Nesta edição, o Brasil teve a oportunidade de fazer partidas do Grand Prix no País, algo que não acontecia há 14 anos. Na primeira fase, foram três vitórias no ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, sobre Porto Rico, Alemanha e Estados Unidos, todas por 3 sets a 0.

A competição já é o quarto título da seleção brasileira na temporada 2009. Antes, o time já havia levantado as taças do Torneio de Montreux, na Suíça, da Copa Pan-Americana, nos EUA, e do Pré-Mundial, em Minas Gerais. No ano que vem, no Japão, a equipe tenta uma conquista que ainda faz falta para as mulheres do voleibol brasileiro: a de campeão do mundo.





HEGEMONIAO triunfo no Grand Prix mostra que o vôlei feminino do Brasil está neste momento um degrau acima dos outros países. Tradicionais rivais como Rússia e China não conseguiram jogar de igual para igual com a seleção na fase final do torneio. Os Estados Unidos, medalhistas de prata em Pequim, sequer se classificaram, enquanto as holandesas, que brilharam durante boa parte do campeonato, foram superadas pelas brasileiras com certa facilidade.As comandadas de Zé Roberto perderam apenas uma partida em 2009, na Copa Pan-Americana, quando foram superadas pela República Dominicana. No total, são 29 resultados positivos em 2009.

PARABÉNS BRASIL.....!!!!!!!

Dia do artista...!!!!!

Para ter artista tem que ter o que?


ARTE é lógico


E a ARTE também tem a sua história


Olha só:




O que é arte?




Arte (Latim Ars, significando técnica e/ou habilidade) geralmente é entendida como a atividade humana ligada a manifestações de ordem estética, feita por artistas a partir de percepção, emoções e ideias, com o objetivo de estimular essas instâncias de consciência em um ou mais espectadores.




A definição:




A definição de arte varia de acordo com o humor da pessoa e a época. Ela muda conforme o clima temperado,seco ou úmido e as necessidades de cada civilização, que pode separar ou não a arte rupestre, como é entendida hoje na civilização ocidental, do artesanato, da ciência, da religião e da técnica no sentido tecnológico.
Assim, entre os povos ditos primitivos, a arte, a religião e a ciência estavam juntas na figura do xamã, que era artista (músico, ator, poeta, etc.), sacerdote e médico. Originalmente, a arte poderia ser entendida como o produto ou processo em que o conhecimento é usado para realizar determinadas habilidades.
Este era o sentido que os gregos, na época clássica (século V a.C.), entendiam a arte: não existia a palavra arte no sentido que empregamos hoje, e sim "tekné", da qual originou-se a palavra "técnica" nas línguas neo-latinas. Para eles, havia a arte, ou técnica, de se fazer esculturas, pinturas, sapatos ou navios. Neste sentido, é a acepção ainda hoje usada no termo artes marciais.
No sentido moderno, também podemos incluir o termo arte como a atividade artística ou o produto da atividade artística. Tradicionalmente, o termo arte foi utilizado para se referir a qualquer perícia ou maestria, um conceito que terminou durante o período romântico, quando arte passou a ser visto como "uma faculdade especial da mente humana para ser classificada no meio da religião e da ciência".
A arte existe desde que há indícios do ser humano na Terra. Ao longo do tempo, a função da arte tem sido vista como um meio de espelhar nosso mundo (naturalismo), para decorar o dia-a-dia e para explicar e descrever a história e os diversos eus que existem dentro de um só ser (como pode ser visto na literatura), e para ajudar a explorar o mundo e o próprio homem. Estilo é a forma como a obra artística se mostra, enquanto que Estética é o ramo da Filosofia que explora a arte como fundamento.
Uma obra artística só se torna conhecida quando algo a faz ficar diante de um dos sentidos do ser humano. Os avanços tecnológicos contribuem de uma forma colossal para criar acessibilidade entre a pessoa que deseja desfrutar da arte e a própria arte. A pessoa e a obra se unem então, por diversos meios, como os rádios (para a música), os museus (para pinturas, esculturas e manuscritos), e a televisão, que talvez seja, entre esses itens citados, o que mais capacidade tem para levar a obra artística a um número grande de interessados, por utilizar diversos sentidos (visão, audição) e por utilizar também satélite. A própria Internet é fonte de transmissão entre a obra e o interessado, com sites (que distribuem E-books e por softwares especializados em conectar o computador do usuário a uma rede com diversos outros computadores.
Entretanto, exploradores, comerciantes, vendedores e artistas de público (palhaços, malabaristas, ator, etc.) também costumam apresentar ao público as obras, nos mais diversos lugares, de acordo com suas funções. A arqueologia transmite idéias de outras culturas; a fotografia é uma forma de arte e está acessível por todos os cantos do mundo; e também por almanaques, enciclopédias e volumes em geral é possível conhecer a arte e sua história. A arte está por todos os cantos, pois não se restringe apenas em uma escultura ou pintura, mas também em música, cinema e dança.
O ser que faz arte é definido como o artista. O artista faz arte segundo seus sentimentos, suas vontades, seu conhecimento, suas idéias, sua criatividade e sua imaginação, o que deixa claro que cada obra de arte é uma forma de interpretação da vida. A inspiração seria o estado de consciência que o artista atinge, no qual vê a percepção, a razão e emoção encontram-se combinados de forma parte para realizar suas melhores obras. Seria o insight de algumas teorias da psicologia.

Escultura: Davi, de Michelangelo.
Ernst Gombrich, famoso historiador de arte, afirmou que nada existe realmente a que se possa dar o nome de Arte. Existem somente artistas.
Arte é um fenômeno cultural. Regras absolutas sobre arte não sobrevivem ao tempo, mas em cada época, diferentes grupos (ou cada indivíduo) escolhem como devem compreender esse fenômeno.

Fotografia

Teatro
Arte pode ser sinônimo de beleza, ou de uma beleza transcendente. Dessa forma, o termo passa a ter um caráter subjetivo, qualquer coisa pode ser chamada de arte, desde que alguém a considere assim, não precisando ser limitada à produção feita por um artista. Como foi mencionado, a tendência é considerar o termo arte apenas relacionado, diretamente, à produção das artes plásticas.
Os historiadores de arte buscam determinar os períodos que empregam certo estilo estético, denominando-os por 'movimentos artísticos'. A arte registra as idéias e os ideais das culturas e etnias, sendo assim, importante para a compreensão da história do Homem e do mundo. Formas artísticas podem extrapolar a realidade, exagerar coisas aceitas ou simplesmente criar novas formas de se observar a realidade.
Em algumas sociedades, as pessoas consideram que a arte pertence à pessoa que a criou. Geralmente consideram que o artista usou o seu talento intrínseco na sua criação. Essa visão (geralmente da maior parte da cultura ocidental) reza que um trabalho artístico é propriedade do artista. Outra maneira de se pensar sobre talento é como se fosse um dom individual do artista. Os povos judeus, cristãos e muçulmanos possuem esta visão sobre a arte.
Outras sociedades consideram que o trabalho artístico pertence à comunidade. O pensamento é levado de acordo com a convicção de que a comunidade deu ao artista o capital social para o seu trabalho. Nessa visão, a sociedade é um coletivo que produz a arte através do artista, que apesar de não possuir a propriedade da arte, é visto com importância para sua concepção. Existem contradições quanto à honra ou ao gosto pela arte, indicando assim o tipo de moral que a sociedade exerce.
Também pode ser definida, mais genericamente, como o campo do conhecimento humano relacionado à criação e crítica de obras que evocam a vivência e interpretação sensorial, emocional e intelectual da vida em todos os seus aspecto.A verdadeira essencia da arte e a do artista poder transformar a realidade de acordo com seus ideais e pensamentos.


obra do artista plástico Eduardo Lima

domingo, 23 de agosto de 2009

William Shakespeare..já ouviu falar???

William Shakespeare (baptizado em 26 de Abril de 156423 de Abril de 1616)[1] foi um poeta e dramaturgo inglês, tido como o maior escritor do idioma inglês e o mais influente dramaturgo do mundo.[2] É chamado frequentemente de poeta nacional da Inglaterra e de "Bardo do Avon" (ou simplesmente The Bard, "O Bardo"). De suas obras restaram até os dias de hoje 38 peças,[3] 154 sonetos, dois longos poemas narrativos, e diversos outros poemas. Suas peças foram traduzidas para os principais idiomas do globo, e são encenadas mais do que qualquer outro dramaturgo.[4] Muitos de seus textos e temas, especialmente os do teatro, permaneceram vivos até aos nossos dias, sendo revisitados com freqüência pelo teatro, televisão, cinema e literatura. Entre suas obras mais conhecidas estão Romeu e Julieta, que se tornou a história de amor por excelência, e Hamlet, que possui uma das frases mais conhecidas da língua inglesa: To be or not to be: that's the question (Ser ou não ser, eis a questão).
Shakespeare nasceu e foi criado em Stratford-upon-Avon. Aos 18 anos, segundo alguns estudiosos, casou-se com Anne Hathaway, que lhe concedeu três filhos: Susanna, e os gêmeos Hamnet e Judith. Entre 1585 e 1592 William começou uma carreira bem-sucedida em Londres como ator, escritor e um dos proprietários da companhia de teatro chamada Lord Chamberlain's Men, mais tarde conhecida como King's Men. Parece que ele reformou a Stratford em torno de 1613, morrendo três anos depois. Restaram poucos registros da vida privada de Shakespeare, e existem muitas especulações sobre assuntos como a sua aparência física, sexualidade, crenças religiosas, e se algumas das obras que lhe são atribuídas teriam sido escritas por outros autores.[5]
Shakespeare produziu a maior parte de sua obra entre 1590 e 1613. Suas primeiras peças eram principalmente comédias e histórias, gêneros que ele levou ao ápice da sofisticação e do talento artístico ao fim do século XVI. A partir de então escreveu apenas tragédias até por volta de 1608, incluindo Hamlet, Rei Lear e Macbeth, consideradas algumas das obras mais importantes na língua inglesa. Nesta sua última fase, escreveu tragicomédias, também conhecidas como romances, e colaborou com outros dramaturgos. Diversas de suas peças foram publicadas, em edições com variados graus de qualidade e precisão, durante sua vida. Em 1623 dois de seus antigos colegas de teatro publicaram o First Folio, uma coletánea de suas obras dramáticas que incluía todas as peças (com a exceção de duas) reconhecidas atualmente como sendo de sua autoria.
Shakespeare foi um poeta e dramaturgo respeitado em sua própria época, mas sua reputação só viria a atingir o nível em que se encontra hoje no século XIX. Os românticos, especialmente, aclamaram a genialidade de Shakespeare, e os vitorianos idolatraram-no como um herói, com uma reverência que George Bernard Shaw chamava de "bardolatria".[6] No século XX sua obra foi adotada e redescoberta repetidamente por novos movimentos, tanto na academia e quanto na performance. Suas peças permanecem extremamente populares hoje em dia , e são estudadas, encenadas e reinterpretadas constantemente, em diversos contextos culturais e políticos, por todo o mundo.







Acredita-se que William Shakespeare foi filho de John Shakespeare, um bem-sucedido luveiro e sub-prefeito de Straford (depois comerciante de lãs), vindo de Snitterfield, e Mary Arden, filha afluente de um rico proprietário de terras. Embora a sua data de nascimento seja desconhecida, admite-se a de 23 de Abril de 1564 com base no registro de seu batizado, a 26 do mesmo mês, devido ao costume, à época, de se batizarem as crianças três dias após o nascimento. Shakespeare foi o terceiro filho de uma prole de oito e o mais velho a sobreviver.
Muitos concordam que William foi educado em uma excelente grammar schools da época, um tipo de preparação para a Universidade. No entanto, Park Honan conta, em Shakespeare, uma vida que John foi obrigado a tirá-lo desta escola, quando William deveria ter quinze ou dezesseis anos (algumas fontes citam doze anos). Na década de 1570, John passou a ter um declínio econômico que o impossibilitou junto aos credores e teve um desagradável descenso da sociedade. Acredita-se que, por causa disso, logo o jovem Shakespeare possuiu uma formação colegial incompleta. Segundo certos biógrafos, Shakespeare precisou trabalhar cedo para ajudar a família, aprendendo, inclusive, a tarefa de esquartejar bois e até abater carneiros.
Em 1582, aos 18 anos de idade, casou-se com Anne Hathaway, uma mulher de 26 anos, que estava grávida. Há fontes que dizem que Shakespeare queria ter uma vida mais favorável ao lado de uma esposa rica. O casal teve uma filha, Susanna, e dois anos depois, os gêmeos Hamnet e Judith.
Após o nascimento dos gêmeos, há pouquíssimos vestígios históricos a respeito de Shakespeare, até que ele é mencionado como parte da cena teatral de Londres em 1592. Devido a isso, estudiosos referem-se aos anos 1585 e 1592 como os Anos perdidos de Shakespeare.
As tentativas de explicar por onde andou William Shakespeare durante esses seis anos, foi o motivo pelo qual surgiram dezenas de anedotas envolvendo o dramaturgo. Nicholagas Rowe, o primeiro biógrafo de Shakespeare, conta que ele fugiu de Stratford para Londres devido a uma acusação envolvendo o assassinato de um veado numa caça furtiva, em propriedade alheia (provavelmente de Thomas Lucy). Outra história do século XVIII é a de que Shakespeare começou uma carreira teatral com os Lord Chamberlains.

[editar] Londres e carreira teatral

O Globe Theatre, com a restauração moderna de .1996
Foi em Londres onde se atribui a Shakespeare seus momentos de maiores oportunidades para destaque. Não se sabe de exato quando Shakespeare começara a escrever, mas alusões contemporâneas e registros de performances mostram que várias de suas peças foram representadas em Londres em 1592. Neste período, o contexto histórico favorecia o desenvolvimento cultural e artístico, pois a Inglaterra vivia os tempos de ouro sob o reinado da rainha Elizabeth I. O teatro deste período, conhecido como teatro elisabetano, foi de grande importância e primor para os ingleses da alta sociedade. Na época, o teatro também era lido, e não apenas assistido e encenado. Havia companhias que compravam obras de autores em voga e depois passavam a vender o repertório às tipografias. As tipografias imprimiam os textos e vendiam a um público leitor que crescia cada vez mais. Isso fazia com que as obras ficassem em domínio público.
Biógrafos sugerem que sua carreira deve ter começado a qualquer momento a partir de meados dos anos 1580. Ao lado do The Globe, haveria um matadouro, onde aprendizes do açougue deveriam trabalhar. Ao chegar em Londres, há uma tradição que diz que Shakespeare não tinha amigos, dinheiro e estava pobre, completamente arruinado. Segundo um biógrafo do século XVIII, ele foi recebido pela companhia, começando num serviço pequeno, e logo fora subindo de cargo, chegando provavelmente à carreira de ator. Há referências que apresentam Shakespeare como um cavalariço. Ele dividiria seu emprego entre tomar conta dos cavalos dos espectadores do teatro, atuar no palco e auxiliar nos bastidores. Segundo Rowe, Shakespeare entrou no teatro como ponto, encarregado de avisar os atores o momento de entrarem em cena. O então cavalariço provavelmente tinha vontade mesmo era de atuar e de escrever.
Seu talento limitante como ator teria o inspirado a conhecer como funcionava o teatro e seu poeta interior foi floreando, floreando, foi lembrando-se dos textos dos mestres dramáticos da escola, e começou a experimentar como seria escrever para teatro. Desde 1594, as peças de Shakespeare foram realizadas apenas pelo Lord Chamberlain's Men. Com a morte de Elizabeth I, em 1603, a companhia passou a atribuir uma patente real ao novo rei, James I da Inglaterra, mudando seu nome para King's Men (Homens do Rei).
Todas as fontes marcam o ano de 1599 como o ano da fundação oficial do Globe Theatre. Foi fundado por James Burbage e ostentava uma insígnia de Hércules sustentando o globo terrestre. Registros de propriedades, compras, investimentos de Shakespeare o tornou um homem rico. William era sócio do Globe. O edifício tinha forma octogonal, com abertura no centro. Não existia cortina e, por causa disso, os personagens mortos deveriam ser retirados por soldados, como mostra-se em Hamlet. Inclusive, todos os papéis eram representados pelos homens, sendo os mais jovens os encarregados de fazerem papéis femininos. Em 1597, fontes dizem que ele comprou a segunda maior casa em Stratford, a New Place. De 1601 a 1608, especula-se que ele esteve motivado para escrever Hamlet, Otelo e Macbeth. Em 1613, O Globe Theatre foi destruído pelo fogo. Alguns biógrafos dizem que foi durante a representação da peça Henry VIII.
Shakespeare teria estado um tanto cansado e por esse motivo resolveu se desligar do Globe e voltar para Stratford,onde a familia o esperava.





Últimos anos e morte
Após 1606-7, Shakespeare escreveu peças menores, que jamais são atribuídas como suas após 1613. Suas últimas três obras foram colaborações, talvez com John Fletcher, que sucedeu-lhe com o cargo de dramaturgo no King's Men. Escreveu a sua última peça, A Tempestade terminada somente em 1613.[7]

Em Strantford, a tumba de Shakespeare.
Então, Rowe foi o primeiro biógrafo a dizer que Shakespeare teria voltado para Stratford algum tempo antes de sua morte; mas a aposentadoria de todo o trabalho era rara naquela época; e Shakespeare continuou a visitar Londres. Em 1612, foi chamado como testemunha em um processo judicial relativo ao casamento de sua filha Mary. Em março de 1613, comprou uma gatehouse no priorado de Blackfriars; a partir de novembro de 1614, ficou várias semanas em Londres ao lado de seu genro John Hall.
William Shakespeare morreu em 23 de Abril de 1616, mesmo dia de seu aniversário. Susanna havia se casado com um médico, John Hall, em 1607, e Judith tinha se casado com Thomas Quiney, um vinificador, dois meses antes da morte do pai. A morte de Shakespeare envolve mistério ainda hoje. No entanto, é óbvio que existam diversas anedotas. A que mais se propagou é a de que Shakespeare estaria com uma forte febre, causada pela embriaguez. Recebendo a visita de Ben Jonson e de Michael Drayton, Shakespeare bebeu demais e, segundo diversos biógrafos, seu estado se agravou.
Bom amigo, por Jesus, abstém-tede profanar o corpo aqui enterrado.Bendito seja o homem que respeite estas pedras,e maldito o que remover meus ossos.
Epitáfio na tumba de Shakespeare
Admite-se que Shakespeare deixou como herança sua segunda melhor cama para a esposa. Em sua vontade, ele deixou a maior parte de sua propriedade à sua filha mais velha, Susanna. Essa herança intriga biógrafos e estudiosos porque, afinal, como Anne Hathaway aguentaria viver mais ou menos vinte anos cuidando de seus filhos, enquanto Shakespeare fazia fortuna em Londres? O escritor inglês Anthony Burgess tem uma explicação ficcional sobre esse assunto. Em Nada como o Sol, um livro de sua autoria, ele cita Shakespeare espantado em um quarto diante de seu irmão Richard e de sua esposa Anne; estavam nus e abraçados.
Os restos mortais de Shakespeare foram sepultados na igreja da Santíssima Trindade (Holy Trinity Church) em Stratford-upon-Avon. Seu túmulo mostra uma estátua vibrante, em pose de literário, mais vivo do que nunca. A cado ano, na comemoração de seu nascimento, é colocada uma nova pena de ave na mão direita de sua estátua. Acredita-se que Shakespeare temia o costume de sua época, em que provavelmente havia a necessidade de esvaziar as mais antigas sepulturas para abrir espaços à novas e, por isso, há um epitáfio na sua lápide, que anuncia a maldição de quem mover seus ossos.
Com a morte de Shakespeare, a Inglaterra passou por alguns momentos políticos e religiosos. Jaime I morreu em 27 de março de 1625, em Theobalds House, e tão logo sua morte foi anunciada, Carlos I, seu filho com Ana da Dinamarca, assumiu o reinado. É válido lembrar que, com a morte de Elizabeth I, Shakespeare e os demais dramaturgos da época não foram prejudicados. Jaime I, o sucessor da rainha, contribuiu para o florescimento artístico e cultural inglês; era um apaixonado por teatro.
Em 1649, a Câmara dos Comuns cria uma corte para o julgamento de Carlos I. Era a primeira vez que um monarca seria julgado na história da Inglaterra. No dia 29 de janeiro do mesmo ano, Carlos I foi condenado a morte por decapitação. Ele foi decapitado no dia seguinte. Foi enterrado no dia 7 de fevereiro na Capela de St.George do Castelo de Windsor em uma cerimônia privada.
Nota: É bem conhecida a coincidência das datas de morte de dois dos grandes escritores da humanidade, Miguel de Cervantes e William Shakespeare, ambos com data de falecimento em 23 de Abril de 1616). Porém, é importante notar que o Calendário gregoriano já era utilizado na Espanha desde o século XVI, enquanto que na Inglaterra sua adoção somente ocorreu em 1751. Daí, em realidade, Miguel de Cervantes faleceu dez dias antes de William
Shakespeare.
Agora você já sabe quem ele foi...!!!